Na última segunda-feira, 12 de maio de 2025, o Santos fez história ao lotar o Allianz Parque com 35.240 torcedores, quebrando o recorde de público do estádio no Brasileirão. Mas o que era pra ser só festa virou frustração: o empate sem gols contra o Ceará, pela oitava rodada, deixou a torcida do Santos Allianz na bronca, com vaias e críticas ao presidente Marcelo Teixeira. Mesmo com o apoio massivo, o Peixe segue na vice-lanterna, com apenas cinco pontos, e a pressão tá pesando. Vamos mergulhar nos detalhes dessa noite histórica, os motivos da revolta da torcida e o que isso significa pro futuro do clube na Série A.
Por que o Santos Allianz lotou o Allianz Parque?
Pela primeira vez, o Santos jogou como mandante no Allianz Parque, casa do Palmeiras, e a torcida abraçou a ideia. Com a Vila Belmiro limitada a 16 mil lugares, a diretoria, liderada por Marcelo Teixeira, apostou na capital paulista pra atrair mais gente. Deu certo: os 35.240 pagantes superaram os 30.347 de Palmeiras x Botafogo, recorde anterior do Brasileirão no estádio. Por exemplo, a renda de R$ 2,8 milhões foi a maior do clube na temporada.
A escolha do Allianz também veio pra aliviar a pressão na Vila, where recent protests, like the one after the CRB draw in the Copa do Brasil, heated things up. Além disso, Teixeira contou com a ajuda de Leila Pereira, presidente do Palmeiras, e até de Neymar Pai pra viabilizar o jogo. Em resumo, o Santos Allianz mostrou sua força de mobilização, mas o resultado em campo não acompanhou o entusiasmo nas arquibancadas.
O que levou aos protestos no Santos Allianz?
A torcida santista cantou e vibrou os 90 minutos, mas o apito final trouxe um balde de água fria. O 0 a 0 com o Ceará, um adversário direto na luta contra o rebaixamento, foi a gota d’água pra muitos. Gritos de “time sem vergonha” e xingamentos a Marcelo Teixeira ecoaram, com a torcida cobrando mudanças. Por exemplo, posts no X mostram a frustração, com um torcedor chamando a gestão de “inútil” após três jogos sem vitória.
O time teve chances, mas esbarrou na falta de pontaria, como no lance de Soteldo, que parou no goleiro. Além disso, um possível pênalti não marcado gerou revolta, com o VAR mantendo a decisão de campo. Em contrapartida, o apoio inicial da torcida prova que a paixão pelo Peixe tá viva, mas a paciência tá curta. Resumindo, o empate no Santos Allianz foi um reflexo de um time que cria, mas não converte, e a torcida tá cobrando resultados já.
Como o Santos Allianz chegou a esse ponto?
O Santos tá numa fase pra lá de complicada. Vice-lanterna com cinco pontos em oito jogos, o time não vence desde a quarta rodada, contra o Atlético-MG. A dependência de Soteldo pra criar jogadas tá evidente, mas o ataque não entrega. Por exemplo, contra o Ceará, o Peixe teve mais posse (58%), mas só criou duas chances claras. O técnico Pedro Caixinha admitiu: “A confiança só vem quando a bola entrar.”
Fora de campo, a gestão de Teixeira enfrenta críticas pesadas. A torcida aponta atrasos salariais, dívidas com ex-treinadores e um elenco inchado, com afastados como Lucas Lima custando R$ 1,7 milhão por mês. Além disso, a ideia de demolir a Vila Belmiro pra construir uma nova arena divide opiniões, com alguns chamando de “burrice”. Em resumo, o Santos Allianz tá num momento de reconstrução, mas os resultados ruins e a pressão da torcida complicam o caminho.
O que a torcida espera do Santos Allianz agora?
Depois do empate no Allianz, a torcida quer atitude. O próximo jogo, um clássico contra o Corinthians na Neo Química Arena, no domingo, é visto como um divisor de águas. Por exemplo, uma vitória pode trazer alívio e confiança, enquanto outra derrota pode incendiar ainda mais os protestos. Posts no X mostram torcedores pedindo raça e mudanças no elenco, com alguns sugerindo reforços pra julho.
Além disso, a torcida cobra transparência de Teixeira. Questões como a multa de R$ 15 milhões não paga ao ex-técnico Caixinha, que acionou o clube na Fifa, alimentam a desconfiança. Da mesma forma, a gestão precisa mostrar que tá comprometida em tirar o time da zona de rebaixamento. Em resumo, a torcida do Santos Allianz quer ver o Peixe reagir em campo e a diretoria agir fora dele pra evitar um novo rebaixamento.
Quais os impactos do recorde e dos protestos no Santos Allianz?
O recorde de público no Allianz prova o tamanho da torcida santista, mesmo na crise. Com 35.240 pagantes, o clube mostrou que tem apelo pra lotar estádios grandes, algo que a Vila Belmiro não permite. Por exemplo, a renda de R$ 2,8 milhões ajuda a aliviar as finanças, que tão apertadas após o rebaixamento de 2023 e a ausência de premiações. Isso dá fôlego pra pagar dívidas e investir no elenco.
Por outro lado, os protestos mostram que a paciência tá no limite. A torcida apoiou até o fim, mas a falta de gols e vitórias transformou o entusiasmo em cobrança. Além disso, as críticas a Teixeira, chamado de “inútil” em posts no X, indicam que a gestão tá sob pressão pra entregar resultados. Em resumo, o Santos Allianz vive um paradoxo: uma torcida apaixonada que lota estádio, mas que não aceita mais tropeços.
Por que o Allianz foi escolhido pro Santos Allianz?
A escolha do Allianz Parque foi estratégica. A Vila Belmiro, com capacidade pra 16 mil, não comporta a torcida que o Santos tem na capital. Teixeira, cumprindo promessa de campanha, quis levar jogos pra São Paulo, como já fez no Morumbi e na Neo Química Arena, ambos com recordes de público. Por exemplo, em 2024, o Peixe levou 44.804 torcedores a Itaquera contra o Bragantino.
Inicialmente, o plano era o Pacaembu, mas problemas com alvarás forçaram a mudança. Graças à boa relação com Leila Pereira, o Allianz virou opção, mesmo com capacidade reduzida por shows no fim de semana. Além disso, o estádio ajudou a aliviar a pressão da Vila, onde protestos recentes, como contra o CRB, criaram um clima tenso. Em resumo, o Santos Allianz apostou no Allianz pra unir torcida e renda, mas o empate freou a festa.
O que o futuro reserva pro Santos Allianz?
O Santos tá numa encruzilhada. Com o clássico contra o Corinthians no horizonte, o time precisa de uma vitória pra respirar na tabela e acalmar a torcida. Por exemplo, o técnico Caixinha aposta em treinos pra melhorar a finalização, enquanto Teixeira promete reforços na janela de transferências. Mas, com apenas cinco pontos, o risco de rebaixamento é real.
Fora de campo, a diretoria enfrenta desafios financeiros. A folha salarial, que ultrapassa R$ 10 milhões com afastados, pesa no orçamento. Além disso, ações na Fifa, como a de Caixinha, podem trazer punições. Por outro lado, o sucesso de público no Allianz mostra que o clube tem potencial pra se reerguer, se bem gerido. Em resumo, o Santos Allianz precisa de vitórias e gestão eficiente pra sair da crise e reconquistar a confiança da torcida.
Santos Allianz entre a paixão e a pressão
O recorde de 35.240 torcedores no Allianz Parque é prova do amor inabalável da torcida santista, mesmo com o time na vice-lanterna. Mas o empate com o Ceará transformou apoio em protestos, com Marcelo Teixeira na mira das críticas. A noite do Santos Allianz foi um misto de orgulho e frustração, mostrando que o Peixe tem força nas arquibancadas, mas precisa de resultados em campo. Com o clássico contra o Corinthians à vista, o momento é de virada ou crise. Então, bora torcer pro Santos transformar essa energia da torcida em vitórias e sair do buraco. Afinal, o Peixe é grande demais pra ficar assim.