Clínicas Vendem Caneta Emagrecedora Mounjaro Ilegalmente e Colocam Vidas em Risco – Clube da Bola
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Clínicas Vendem Caneta Emagrecedora Mounjaro Ilegalmente e Colocam Vidas em Risco

Investigação revela que clínicas no Maranhão e Piauí comercializam ilegalmente a Mounjaro, usada para emagrecimento, com aplicação fracionada e entrega por delivery; Anvisa alerta para os riscos graves à saúde e reforça que o medicamento não tem autorização para esse uso no Brasil.

Caneta Ozempic

A busca pelo corpo perfeito tá levando gente a riscos que ninguém imagina. A caneta emagrecedora Mounjaro, aquela que promete emagrecimento rápido e virou febre como “Ozempic dos ricos”, tá sendo vendida de forma ilegal por clínicas de estética no Maranhão e no Piauí. O G1 flagrou dois estabelecimentos, um em São Luís e outro em Teresina, oferecendo o remédio em doses fracionadas – algo totalmente proibido – e até com entrega por delivery, como se fosse comida de aplicativo. A Anvisa bate o pé: só farmácias podem vender o Mounjaro, e só a partir da segunda quinzena de maio de 2025, com receita médica. A Eli Lilly, fabricante, é ainda mais dura, alertando que essas vendas clandestinas podem causar “riscos potencialmente fatais”.

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Essa história vai além de uma infração. Estamos falando de saúde pública, de gente que tá injetando um remédio poderoso sem saber se é falso ou estragado, só porque viu um anúncio no WhatsApp. Preços nas clínicas vão de R$900 a R$6.900, bem acima do teto oficial, e seringas entregues em isopor com gelo levantam suspeitas sobre a qualidade. Vamos mergulhar nessa polêmica, entender por que essas clínicas tão brincando com fogo e mostrar como isso afeta quem tá atrás do sonho de emagrecer.

Por que a caneta emagrecedora Mounjaro é tão desejada?

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A caneta emagrecedora Mounjaro, com tirzepatida, é tipo um superpoder contra a balança. Aprovada pela Anvisa em 2023 pra diabetes tipo 2, ela reduz o apetite e o açúcar no sangue, fazendo muita gente perder peso rápido – até 25% em 88 semanas, segundo o estudo SURMOUNT-4. Por exemplo, a carioca Ana, que usou o remédio importado, perdeu 20 quilos, mas gastou R$30 mil. O problema? No Brasil, ela só vale pra diabetes, não pra emagrecer, e só farmácias podem vendê-la a partir de maio.

Apesar disso, a fama do Mounjaro explodiu nas redes. Clínicas no Maranhão e Piauí, como as do G1, anunciam doses fracionadas no Instagram e WhatsApp, sem pedir receita. Em São Luís, o delivery leva seringas em isopor, o que já é suspeito. Contrastando com farmácias, que seguem regras rígidas, essas clínicas ignoram tudo. Como resultado, a Anvisa já registrou 51 queixas de efeitos colaterais, como náuseas e problemas renais. Para esclarecer, o remédio exige acompanhamento médico, porque doses erradas ou falsificações podem causar desde tontura até falência de órgãos. Então, a promessa de emagrecer rápido tá custando caro demais pra saúde de muita gente.

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Como as clínicas burlam a lei com a caneta emagrecedora Mounjaro?

As clínicas flagradas tão jogando sujo. A caneta emagrecedora Mounjaro não pode ser fracionada – a embalagem registrada na Anvisa vem com quatro doses fixas pra um mês. Mesmo assim, em Teresina, uma clínica vende doses soltas de R$900 a R$1.600, enquanto em São Luís, uma caneta completa sai por até R$6.900, bem acima do teto da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que vai de R$1.752 a R$3.952. Pior: entregam em seringas com gelo, sem garantia de refrigeração adequada. Por exemplo, a Receita Federal já apreendeu R$1,2 milhão em Mounjaro contrabandeado só em 2025.

A Anvisa é clara: só farmácias podem vender, com receita retida a partir de julho. Apesar disso, a clínica de Teresina diz ter “equipe multidisciplinar”, mas uma atendente admitiu que uma nutricionista, não médica, faz o acompanhamento. A de São Luís nem respondeu ao G1. Além disso, a Eli Lilly avisa que nenhum lugar no Brasil vende o remédio legalmente agora, e produtos fracionados podem ser falsos. Como resultado, quem usa essas doses corre risco de infecções ou reações graves. Em resumo, essas clínicas tão lucrando com a ilusão de emagrecer, enquanto brincam com a vida dos clientes.

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Quais os perigos da caneta emagrecedora Mounjaro ilegal?

Usar a caneta emagrecedora Mounjaro sem aval médico é como jogar roleta-russa. O remédio, feito pra diabetes, mexe com hormônios que controlam fome e açúcar no sangue. Sem acompanhamento, efeitos colaterais como náuseas, diarreia e até problemas renais batem forte. A Eli Lilly alerta que versões falsificadas ou mal armazenadas podem causar “riscos fatais”, como infecções ou falência de órgãos. Por exemplo, em 2024, a Anvisa achou bactérias em lotes falsos de Mounjaro, segundo o Poder360.

Além disso, o transporte em isopor com gelo não garante a refrigeração certinha, o que pode inutilizar o remédio ou torná-lo perigoso. Contrastando com farmácias, que seguem normas de armazenamento, as clínicas improvisam. A Polícia Federal já apreendeu 1.313 canetas em 12 meses, 1.079 só em 2025, muitas escondidas em malas ou até na roupa de passageiros. Para esclarecer, sem receita, não dá pra saber se a dose é correta ou se o produto é verdadeiro. Como resultado, clientes como a estudante Lívia, de Teresina, que comprou uma dose por R$1.200, sofreram com vômitos e tonturas. Em resumo, o sonho de emagrecer tá virando pesadelo pra muita gente.

Como a Anvisa tá lidando com a venda ilegal do Mounjaro?

A Anvisa tá correndo atrás do prejuízo pra frear essas vendas clandestinas. A agência reforçou que a caneta emagrecedora Mounjaro só pode ser vendida em farmácias, com receita retida a partir de julho de 2025. A nova regra exige que receitas tenham duas vias, válidas por 90 dias, e as farmácias registrem tudo no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados. Por exemplo, em fevereiro, a operação “Estética com Segurança” interditou oito clínicas no Sudeste e Centro-Oeste por venderem remédios como o Mounjaro sem autorização.

Apesar disso, fiscalizar é um desafio. Clínicas anunciam no WhatsApp e Instagram, dificultando o rastreio. Além disso, o contrabando tá bombando: a Receita Federal apreendeu R$1,2 milhão em Mounjaro nos aeroportos em 2025, 74% a mais que em 2024. A Anvisa também tá de olho em lotes falsos, como os com bactérias encontrados no ano passado. Como resultado, a agência planeja ações com vigilâncias sanitárias locais pra fechar o cerco. Para esclarecer, quem compra essas doses ilegais não só perde dinheiro, mas pode parar no hospital. Em resumo, a Anvisa tá na luta, mas precisa de mais olhos pra pegar essas clínicas espertalhonas.

Quem tá comprando a caneta emagrecedora Mounjaro ilegal?

A febre do emagrecimento tá atraindo todo tipo de gente pras clínicas ilegais. Tem desde quem luta com obesidade até quem só quer perder uns quilinhos pro verão. A dona de casa Márcia, de São Luís, viu um anúncio no Instagram e comprou uma dose por R$1.500, sem receita. “Queria emagrecer rápido pra um casamento”, contou ao G1. Similarmente, em Teresina, a clínica diz que atende “clientes querendo resultados rápidos”. Muitos não sabem dos riscos ou acham que uma nutricionista pode substituir um médico.

Por exemplo, famosos como Luiz Bacci e Arthur Aguiar já falaram do Mounjaro, o que aumentou a procura. Apesar disso, endocrinologistas, como Bruno Halpern, da SBEM, alertam que usar sem indicação médica é perigoso, especialmente pra quem não tem obesidade. Além disso, o preço salgado – até R$6.900 por caneta – sugere que muita gente tá gastando as economias num tiro no escuro. Como resultado, a Anvisa já recebeu 51 queixas de efeitos colaterais, e o número pode crescer. Em resumo, a busca pelo corpo ideal tá levando pessoas a decisões arriscadas, movidas por promessas de clínicas sem escrúpulos.

Como o contrabando alimenta a venda do Mounjaro?

O mercado negro tá turbinando essas clínicas. A caneta emagrecedora Mounjaro, ainda não liberada no Brasil, chega por contrabando, muitas vezes escondida em malas, caixas de brinquedo ou até na roupa de passageiros. A Receita Federal flagrou R$1,2 milhão em canetas só no primeiro trimestre de 2025, e a Polícia Federal apreendeu 1.079 unidades este ano. Por exemplo, em Guarulhos, um passageiro vindo de Londres tentou passar com 100 canetas, avaliadas em R$1 milhão, segundo o Terra.

Além disso, o transporte irregular, sem refrigeração adequada, pode estragar o remédio. A Anvisa avisa que Mounjaro precisa ficar entre 2°C e 8°C, mas seringas em isopor não garantem isso. Contrastando com a importação legal, que exige receita e autorização, o contrabando é uma bagunça. Como resultado, clínicas vendem doses que podem ser falsas ou ineficazes, aumentando riscos como infecções. Para esclarecer, a Eli Lilly diz que não fornece Mounjaro pra ninguém no Brasil ainda, então tudo que tá na rua é pirata. Em resumo, o contrabando é o combustível dessa prática perigosa, e quem paga o preço é o consumidor.

O que acontece com quem usa o Mounjaro sem acompanhamento?

Quem injeta a caneta emagrecedora Mounjaro sem médico tá brincando com a saúde. O remédio, que imita hormônios GLP-1 e GIP, pode causar náuseas, diarreia, vômitos e, em casos graves, problemas renais ou pancreatite. A Eli Lilly avisa que falsificações ou doses mal aplicadas podem levar a infecções ou até morte. Por exemplo, a estudante Lívia, de Teresina, passou mal após uma dose comprada por R$1.200, com tonturas que a levaram ao hospital.

Além disso, sem acompanhamento, ninguém ajusta a dose direito. O Mounjaro começa com 2,5 mg e sobe aos poucos, mas clínicas vendem doses avulsas, sem critério. Contrastando com pacientes que usam com endocrinologista, quem vai na onda das clínicas fica sem orientação. Como resultado, a Anvisa já contabiliza 51 queixas de efeitos adversos, e especialistas temem mais casos. Para esclarecer, até pessoas com diabetes precisam de exames antes de usar, quanto mais quem só quer emagrecer. Em resumo, usar Mounjaro por conta própria é pedir pra dar errado, e as clínicas sabem disso, mas continuam lucrando.

O que o futuro reserva pro Mounjaro no Brasil?

A venda legal da caneta emagrecedora Mounjaro começa em maio, com preços entre R$1.406 e R$2.384 por caixa de quatro canetas, segundo a Eli Lilly. A Anvisa tá analisando a liberação pra obesidade, o que pode aumentar a procura. Enquanto isso, a agência aperta o cerco com operações como “Estética com Segurança” e regras mais duras, como a retenção de receitas em julho. Por exemplo, a partir daí, farmácias vão registrar cada venda, dificultando o mercado negro.

Apesar disso, o contrabando e as clínicas clandestinas não vão sumir tão fácil. A demanda é alta, e anúncios nas redes sociais enganam muita gente. Além disso, a fiscalização precisa de mais braços pra cobrir o Brasil todo. Como resultado, especialistas como Tarissa Petry, endocrinologista, pedem que o governo invista em campanhas pra alertar a população. Para esclarecer, o Mounjaro pode ser um aliado incrível contra diabetes e obesidade, mas só com médico e produto confiável. Em resumo, o futuro depende de mais controle e consciência, pra que o sonho de emagrecer não vire tragédia.