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José Aldo Se Aposenta Após UFC 315: Lutadores Exaltam Lenda

Após decisão polêmica no UFC 315, José Aldo anuncia aposentadoria; ícones do MMA homenageiam sua carreira e criticam juízes.

Jose Aldo

Que pancada no coração dos fãs do MMA! No último sábado, 10 de maio de 2025, José Aldo, o nosso “Rei do Rio”, pendurou as luvas e anunciou sua aposentadoria de Aldo depois de uma derrota que tá dando o que falar contra Aiemann Zahabi no UFC 315, em Montreal. Os juízes deram a vitória pro canadense por 29-28, mas a decisão unânime foi um soco no estômago pra muita gente, que gritou “roubo” aos quatro ventos. Visivelmente abalado, Aldo deixou as luvas no octógono e disse que “não tem mais gás” pra continuar. Aos 38 anos, ele fecha uma carreira que mudou o MMA, com sete defesas do cinturão pena e um lugar cativo no coração dos brasileiros.

A aposentadoria de Aldo não foi só uma notícia; foi um terremoto no mundo das lutas. De Max Holloway a Renato Moicano, lutadores se despediram do ídolo e jogaram lenha na polêmica do resultado. Vamos mergulhar nessa história, entender o que rolou na luta, por que tá todo mundo revoltado e o que o legado de Aldo significa pro esporte.

Aposentadoria de Aldo: Uma Despedida com Gosto Amargo

A luta contra Zahabi mostrou o Aldo de sempre, mas também um cara cansado. Marcada pro peso-galo, a pelea acabou subindo pros penas porque Aldo não conseguiu bater o peso, chegando à pesagem com cara de quem tava na pior. Mesmo assim, ele mandou ver nos dois primeiros rounds, com jabs que pareciam laser e um chute na cabeça que quase apagou Zahabi no terceiro. Só que, no finzinho, o canadense virou com cotoveladas que deixaram Aldo sangrando. Quando os juízes apontaram Zahabi como vencedor, o mundo do MMA virou de cabeça pra baixo.

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Por que a revolta? Primeiro, muita gente acha que Aldo levou pelo menos dois rounds. Segundo, o terceiro, mesmo com Zahabi na vantagem, não parecia valer um 10-8, como disse Renato Moicano. “Foi um roubo descarado”, esbravejou o brasileiro, falando o que muitos sentiam. Max Holloway, que já trocou sopapos com Aldo, chamou ele de “lenda eterna” e disse que ele “carregou o MMA nas costas”. Apesar do baque, Aldo mostrou aquele fogo que fez dele campeão, o que torna a aposentadoria de Aldo ainda mais difícil de engolir.

Mas a decisão de parar faz sentido. Aldo falou de uma semana pesada, com o corpo e a cabeça pedindo arrego. “As lutas não são mais pra mim”, desabafou. A torcida, com o coração apertado, entende: depois de 21 anos dando show, o Rei do Rio merece sossego.

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Por Que a Aposentadoria de Aldo Mexeu com Todo Mundo

A aposentadoria de Aldo é mais que o fim de uma carreira; é como fechar um livro que todo fã de MMA leu com gosto. Entre 2009 e 2016, Aldo foi o rei dos penas, nocauteando ou finalizando feras como Chad Mendes e Frankie Edgar. Ele foi o primeiro campeão pena do UFC e segurou o cinturão por sete defesas, algo que poucos conseguiram. Como resultado, ele botou os lutadores menores no mapa, provando que tamanho não é documento.

E tem mais: Aldo colocou o Brasil na vitrine do MMA. Antes dele, o país não tinha tantos nomes brilhando no UFC. Com seus chutes que pareciam machadadas e um estilo agressivo, ele abriu caminho pra caras como Anderson Silva e José Aldo. Por exemplo, o nocaute contra Mendes no Rio, em 2012, é daquele tipo que você assiste e arrepia até hoje. Mesmo depois de perder pra McGregor em 2015, Aldo deu a volta por cima no peso-galo, batendo nomes como Marlon Vera.

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A polêmica do UFC 315, porém, deixou um gosto ruim. Lutadores como Angela Hill e Casey O’Neill detonaram os juízes, enquanto Brian Ortega disse que Aldo é “o cara”. A revolta vem porque muitos acham que ele merecia uma despedida mais digna. Ainda assim, o legado do manauara tá mais vivo que nunca, e a aposentadoria de Aldo só prova que ele foi um monstro no cage.

A Bronca dos Lutadores com o Resultado

A decisão dos juízes no UFC 315 foi como acender um fósforo num barril de pólvora. Renato Moicano não segurou a língua: “Um dos piores roubos que já vi no MMA”. Ele jura que Aldo venceu dois rounds e que a derrota “é uma vergonha pro esporte”. Dan Ige foi na mesma linha, chamando Aldo de “o maior de todos”. Até Rampage Jackson, que já fez história nos meio-pesados, entrou na roda, dizendo que os juízes “ferraram com tudo”.

Por que tanto barulho? Primeiro, Aldo quase nocauteou Zahabi com aquele chute no terceiro round. Segundo, o canadense só cresceu no final, o que não parecia suficiente pra virar o placar. Terceiro, o peso do nome de Aldo conta. Como disse Derek Brunson, “ele botou os caras menores no mapa por mais de dez anos”. A aposentadoria de Aldo pegou todo mundo de surpresa, e a sensação de injustiça só aumentou o fogo.

Mas as homenagens falaram mais alto que a raiva. Max Holloway, que venceu Aldo em 2017, disse que ele é “um dos maiores da história”. Chito Vera, outro que já enfrentou o brasileiro, acha que, no mínimo, a luta foi empate. Em resumo, o MMA se uniu pra celebrar um cara que, como disse Moicano, “é o orgulho do Brasil”.

O Que Aldo Deixou Fora do Cage

A aposentadoria de Aldo não apaga o impacto que ele teve no MMA e além. Ele não foi só um lutador; foi um ícone. Criado nas ruas de Manaus, Aldo saiu do zero e virou um dos maiores do mundo com técnica, garra e um coração gigante. Ele transformou o peso-pena numa divisão que todo mundo queria assistir, com lutas que, como disse Brunson, “eram obrigatórias”. Por exemplo, a vitória contra Urijah Faber, em 2010, no WEC, mostrou pro mundo que ele era imbatível.

Fora do octógono, Aldo também fez história. Ele fundou a Nova União, uma academia que revelou campeões como Renan Barão. Sempre humilde, ele conquistou fãs no mundo todo, mesmo nos momentos mais duros. Após o UFC 315, ele agradeceu ao UFC e disse que agora quer curtir os filhos e a esposa. Como resultado, a aposentadoria de Aldo é vista como um novo começo, não um fim.

A polêmica da luta, porém, levanta questões sobre como o MMA julga suas lutas. Lutadores como Moicano tão pedindo mudanças na pontuação pra evitar decisões tão controversas. Enquanto isso, os fãs brasileiros, que sempre viram Aldo como um herói, tão tristes, mas orgulhosos. O “Rei do Rio” pode ter parado, mas seu brilho nunca vai apagar.

Como a Aposentadoria de Aldo Afeta o Brasil

No Brasil, a aposentadoria de Aldo foi como perder um pedaço do coração do MMA. Ele é um ídolo, principalmente em Manaus e no Rio, onde o apelido “Campeão do Povo” diz tudo. Sua história, de um garoto pobre a lenda do UFC, inspirou uma geração. Por exemplo, lutadores como Alexandre Pantoja e Caio Borralho já contaram que Aldo foi o empurrão pra entrarem no cage. A derrota polêmica, junto com a aposentadoria, fez o Brasil parar, com fãs lotando as redes com mensagens de apoio e revolta.

Além disso, a saída de Aldo deixa um buraco no UFC brasileiro. Com Anderson Silva e Vitor Belfort já fora, o país perde um dos últimos gigantes da “velha guarda”. Lutadores mais novos, como Natália Silva, que venceu no mesmo UFC 315, agora têm a missão de carregar a bandeira. Do mesmo jeito, a bronca com os juízes uniu os brasileiros, com campanhas online pedindo justiça pro “Rei do Rio”.

Por fim, a aposentadoria de Aldo faz a gente pensar no futuro do MMA por aqui. Academias como a Nova União seguem formando talentos, mas o esporte precisa de mais investimento pra criar novos “Aldos”. Enquanto isso, o Brasil celebra um cara que, como disse Holloway, “vai ser lenda pra sempre”.

O Que Vem Depois da Aposentadoria de Aldo

Com a aposentadoria de Aldo, o MMA entra numa nova vibe. Primeiro, o peso-pena e o peso-galo perdem um dos seus maiores nomes, o que abre espaço pra caras como Ilia Topuria e Merab Dvalishvili brilharem. Segundo, a polêmica do UFC 315 pode dar um chacoalhão no UFC, com lutadores como Moicano cobrando uma revisão na forma como as lutas são julgadas.

Aldo já deu dicas do que pode fazer agora. Ele curtiu o boxe em 2023, enfrentando Jeremy Stephens e Floyd Mayweather em lutas de exibição. Como tá em forma, pode pintar nos ringues. Por outro lado, ele falou em curtir a família e, quem sabe, botar mais energia na Nova União. “Quero viver tranquilo agora”, disse no octógono. Isso mostra que ele tá pronto pra virar a página.

Acima de tudo, a aposentadoria de Aldo é um momento pra olhar pra trás e valorizar o que ele fez. Ele provou que dá pra sair do nada e chegar no topo com trabalho e coração. Em resumo, o “Rei do Rio” sai do cage, mas deixa uma história que vai inspirar lutadores e fãs por muito tempo. A polêmica pode ter azedado a despedida, mas José Aldo é, e sempre vai ser, uma lenda.