Pensa na pressão de treinar um time como o Santos, com aquela torcida que vibra até o último segundo. Agora, imagina não ganhar nenhum dos três primeiros jogos do Brasileirão. Foi isso que aconteceu com Pedro Caixinha, técnico português que perdeu o cargo no dia 14 de abril de 2025. Depois de uma derrota magrinha por 1 a 0 pro Fluminense, a diretoria do Peixe disse “chega” e anunciou a saída dele.
Por exemplo, Caixinha chegou em janeiro cheio de planos, com experiência de sobra do Red Bull Bragantino. Só que o time patinou feio: perdeu pro Vasco, empatou com o Bahia e caiu pro Flu. Resultado? Um pontinho só e a 18ª posição na tabela. Pra piorar, o Santos já tinha levado um tombo no Paulistão, fora da final contra o Corinthians. Dá pra entender o climão, né?
De verdade, a torcida não deixou barato. Teve grito de “fora, Caixinha” nas arquibancadas e muito burburinho nas redes. Enquanto isso, Marcelo Teixeira, o presidente, reuniu a diretoria no CT Rei Pelé e decidiu agir rápido. Quem entrou na dança foi César Sampaio, ex-jogador e auxiliar, que agora segura as rédeas como interino.
Vale dizer que Caixinha comandou 17 partidas, com seis vitórias e um monte de dor de cabeça. Em resumo, o começo ruim no Brasileirão foi o empurrão final pra saída dele. Agora, o Santos precisa olhar pra frente e descobrir como dar a volta por cima com a nação santista cobrando resultados.
O Que Deu Errado com Caixinha?
Vamos combinar: começar o Brasileirão tropeçando é pedir problema. E com Caixinha, o Santos não encontrou o caminho. Então, o que pesou na balança? Primeiro, os números não mentem. Foram duas derrotas (Vasco e Fluminense) e um empate (Bahia), com o time jogando sem aquele fogo que a Vila Belmiro ama.
Por um lado, Caixinha quis botar o time pra jogar com bola no chão e marcação forte. Só que, na prática, a coisa desandou. O ataque até fez 26 gols em 17 jogos, mas a defesa levou 21, com falhas que custaram caro. Tipo no jogo contra o Flu: o Santos mal chutou e deixou o adversário mandar no placar. É de deixar qualquer torcedor de cabelo em pé.
Além disso, tinha o Neymar no elenco, né? O craque voltou de lesão, mas não rendeu o esperado. A torcida sonhava com dribles e gols, mas Caixinha não achou o jeito certo de usar o camisa 10. Como consequência, o time ficou devendo aquele brilho que todo mundo queria ver.
Vale lembrar que o próprio Caixinha sentiu o baque. Depois do jogo contra o Fluminense, ele soltou um “os resultados falam por si”. Frase de quem sabe que tá na corda bamba. Em síntase, faltou encaixe, sobrou pressão, e a diretoria achou que era hora de mudar antes que o buraco ficasse mais fundo.
César Sampaio na Área: O Que Ele Pode Fazer?
Com Caixinha fora, o Santos precisava de alguém pra apagar o incêndio. Aí entrou César Sampaio, aquele volante guerreiro que a torcida nunca esquece. Ele assumiu como interino e já estreia contra o Atlético-MG, dia 16 de abril, pela quarta rodada. Mas será que dá pra contar com ele?
Por exemplo, Sampaio é praticamente da família. Jogou no Santos, conhece o cheiro da Vila e sabe o que é vestir essa camisa. Isso ajuda a dar um gás no elenco, que tá meio abalado. Imagina o papo no vestiário: “Bora, galera, isso aqui é Santos!”. No entanto, ele nunca foi técnico principal, o que deixa uma pulga atrás da orelha.
Enquanto isso, o calendário não perdoa. Depois do Atlético-MG, vem o São Paulo, fora de casa. São jogos pesados, e Sampaio vai ter que mostrar serviço logo de cara. Talvez ele aposte em simplificar: defesa mais firme e ataque com fome de gol. Além disso, a torcida quer ver raça, algo que anda faltando.
Por outro lado, a diretoria já fuça o mercado atrás de um técnico fixo. Falaram de Dorival Júnior e até do Tite, mas nada certo ainda. Em suma, Sampaio é tipo um primo que segura a onda numa crise, mas o Santos precisa de um plano maior pra sair desse aperto e voltar a sorrir no Brasileirão.
Como Fica o Elenco e a Torcida com Essa Virada?
Mudar de técnico é sempre um chacoalhão. No Santos, a saída de Caixinha, junto com toda a comissão dele, mexeu com os jogadores e com a galera da arquibancada. Como será que o time vai lidar com isso? E a torcida, tá pensando o quê?
Primeiro, o elenco tá numa sinuca. Craques como Neymar, Pituca e Tiquinho Soares eram titulares com Caixinha, mas agora precisam se reinventar. Por exemplo, o Neymar tá voltando aos poucos. Será que Sampaio encontra um jeito de botar ele pra brilhar? E os mais novos, como JP Chermont, podem ter uma chance de mostrar serviço.
Já a torcida tá num misto de alívio e desconfiança. Tem santista que comemorou a saída do português, achando que o time tava sem alma. Mas outros tão com o pé atrás, com medo de que a troca seja só conversa fiada. Nas redes, o papo ferve: “Quero um técnico que bote o Santos pra jogar bonito de novo!”.
Além disso, a demissão não saiu barata. A multa de Caixinha, que dizem ser uns R$ 13 milhões, aperta as contas do clube, que já não tá nadando em dinheiro. Como resultado, a diretoria sabe que precisa acertar na próxima escolha pra não jogar grana fora. Em resumo, é um momento de turbulência, mas também de esperança pra que o Peixe volte a nadar em águas calmas.
O Que o Santos Pode Esperar do Futuro?
Agora, o Santos tá numa encruzilhada. A saída de Caixinha é chance de começar do zero, mas também um aviso: é preciso fazer direito. Quem vai ser o novo técnico? E como o time sai dessa maré baixa? Todo santista tá pensando nisso.
Antes de tudo, a busca por treinador é o grande assunto. A diretoria sonhou com Tite, que já trabalhou com Neymar, e com Dorival, que é ídolo na Vila. Só que, por enquanto, ninguém disse sim, segundo posts no X. Até o Sampaoli, que fez o Santos voar em 2019, apareceu na conversa, mas parece que ele e Neymar não se bicam muito. Então, é esperar pra ver quem topa o desafio.
Enquanto isso, o time precisa acordar. Com só um ponto, o risco de grudar na zona de rebaixamento é real. Por exemplo, ajustar a defesa, que tá tomando gol fácil, e fazer o ataque funcionar são passos urgentes. O próximo técnico vai ter que chegar com ideias claras e pulso firme.
Além disso, a torcida é a alma do Santos. Mesmo chateada, ela pode empurrar o time nos jogos que vêm aí. Lembra de 2002, com Diego e Robinho virando o jogo? Histórias assim mostram que o Peixe sabe renascer. Em resumo, a mudança de técnico é um recomeço. Se a diretoria, o elenco e a nação santista se unirem, o Brasileirão ainda pode ser de alegrias.