A Copa do Mundo Feminina é um dos eventos esportivos mais aguardados e emocionantes do mundo. Realizada a cada quatro anos, essa competição reúne as melhores seleções e atletas de futebol feminino de diversos países, proporcionando momentos de pura emoção e talento em campo. Além disso, o evento tem um impacto significativo no empoderamento feminino e na luta pela igualdade de gênero.

História da Copa do Mundo Feminina, Crescimento e Reconhecimento

Desde sua primeira edição em 1991, sediada na China, a Copa do Mundo Feminina cresceu em popularidade e importância. Ao longo dos anos, a competição ganhou destaque mundial, oferecendo uma plataforma para as jogadoras mostrarem seu talento e habilidades até então pouco explorados. A cada edição, a competição vem ganhando mais visibilidade e apoio, com um aumento significativo no número de espectadores e cobertura midiática. Isso reflete o crescente interesse pelo futebol feminino e a valorização das atletas, impactando diretamente no incentivo ao esporte.

Momentos Históricos e a Luta pela Igualdade de Gênero

A Copa do Mundo Feminina já proporcionou momentos inesquecíveis. Desde grandes jogadas até conquistas emocionantes de equipes consideradas azarões, esses momentos reforçam a importância e o impacto do torneio na história do esporte. Indicam ainda que o desempenho das atletas tem melhorado a cada novo campeonato. O evento desempenha um papel fundamental na luta pela igualdade de gênero no esporte. Ao destacar o talento e a dedicação das jogadoras, a competição desafia estereótipos, mostrando que o futebol feminino pode ser tão (as vezes até mais) bem jogado quanto o masculino.

Impacto Além do Campo

O impacto da competição vai além do campo de jogo. Ela inspira meninas e mulheres ao redor do mundo a perseguirem seus sonhos no esporte, promovendo a participação feminina em todas as esferas da sociedade. Promove, inclusive a participação no esporte de maneira amadora, como forma de passatempo e lazer. A Copa do Mundo Feminina também teve momentos curiosos e marcantes, que entraram para a história do torneio. Alguns deles foram:

A primeira edição com 32 seleções: A Copa do Mundo Feminina de 2023 foi a primeira a contar com 32 seleções participantes, seguindo o mesmo formato da Copa do Mundo masculina desde 1998. Com isso, houve mais oportunidades para países estreantes e menos tradicionais no futebol feminino, como Jamaica, África do Sul, Colômbia, Filipinas e Vietnã. Isso também mostra como o esporte vem se desenvolvendo na categoria feminina, ganhando mais espaço e visibilidade.

A primeira edição com dois países sede: A Copa do Mundo Feminina de 2023 também foi a primeira a ser realizada em dois países simultaneamente, sendo a Austrália e a Nova Zelândia os anfitriões. Essa decisão foi tomada pela FIFA em junho de 2020, após uma votação virtual que escolheu a candidatura conjunta dos dois países entre outras nove propostas. A ideia era promover o futebol feminino na região da Oceania e aproveitar as infraestruturas e as belezas naturais dos dois países.

A primeira edição com árbitra assistente de vídeo (VAR): A Copa do Mundo Feminina de 2023 também foi a primeira a contar com o auxílio da tecnologia da árbitra assistente de vídeo (VAR), que já havia sido utilizada na Copa do Mundo masculina de 2018. O objetivo era auxiliar as árbitras em lances duvidosos ou polêmicos, como impedimentos, pênaltis, faltas e cartões. O uso do VAR gerou algumas controvérsias e discussões ao longo da competição, mas também ajudou a corrigir alguns erros e evitar injustiças.

As Estrelas da Copa do Mundo Feminina de 2023

A Copa do Mundo Feminina também é uma oportunidade para conhecer e admirar as estrelas do futebol feminino, que brilham com suas habilidades, gols e liderança. Algumas das jogadoras mais famosas e reconhecidas que participaram da edição de 2023 foram:

Aitana Bonmatí: A meia espanhola foi eleita a melhor jogadora da Copa do Mundo Feminina, sendo decisiva na campanha do título inédito da Espanha. Com quatro gols e cinco assistências, Bonmatí se destacou pela sua visão de jogo, criatividade e qualidade nos passes. Ela também foi a capitã da equipe e a responsável por levantar a taça no Estádio Austrália.

Hinata Miyazawa: A atacante japonesa foi a artilheira da Copa do Mundo Feminina, com cinco gols marcados. Miyazawa foi a principal referência ofensiva da seleção nipônica, que chegou até as quartas de final, sendo eliminada pela Inglaterra. Com apenas 21 anos, ela mostrou muita velocidade, técnica e faro de gol, sendo considerada uma das revelações do torneio.

Mary Earps: A goleira inglesa foi a melhor da sua posição na Copa do Mundo Feminina, sendo fundamental para levar a seleção britânica até a final. Earps fez defesas incríveis ao longo da competição, especialmente nas fases eliminatórias, onde pegou dois pênaltis contra a Suécia na semifinal. Ela também foi a capitã da equipe na ausência de Steph Houghton, que se lesionou na fase de grupos.

Salma Paralluelo: A jovem atacante espanhola foi a melhor jogadora jovem da Copa do Mundo Feminina, sendo uma das surpresas da seleção campeã. Com apenas 18 anos, Paralluelo entrou no decorrer de alguns jogos e mostrou muita personalidade, habilidade e ousadia. Ela marcou dois gols na competição, um deles na final contra a Inglaterra, dando o passe para o gol do título de Bonmatí.

Um Futuro Promissor

Com o sucesso contínuo da Copa do Mundo Feminina, é evidente que o futebol feminino está em ascensão. Investimentos, patrocínios e apoio estão aumentando, abrindo caminho para um futuro ainda mais promissor para as atletas e expandindo oportunidades para que novas atletas adentrem o esporte. A Copa do Mundo Feminina é um evento esportivo que vai além do jogo em si. É uma celebração do talento, da paixão pelo futebol e do empoderamento feminino. A cada edição, essa competição nos lembra da importância de valorizar e apoiar as mulheres no esporte.