O Corinthians deu um passo gigante na Copa Sul-Americana e, de quebra, mandou um recado para os rivais: o Timão está vivo e com fome de vitória. Na noite de 15 de maio de 2025, o alvinegro superou o Racing, no Uruguai, por 1 a 0, com gol de Matheus Bidu, e agora respira no Grupo C da competição. O elenco, liderado por Yuri Alberto, Bidu e Carrillo, não segurou a emoção ao celebrar o resultado no estádio Centenário, já mirando o clássico contra o Santos, pelo Brasileirão, no domingo. “É uma final para nós”, disse Yuri. Vamos contar essa história com aquele jeitão de torcedor, porque essa vitória não é só três pontos – é um gás novo para o Corinthians sonhar alto.
A vitória que mantém o Timão na briga
Sabe quando o jogo é feio, mas o resultado vale ouro? Foi exatamente assim no Uruguai. O Corinthians não brilhou, mas fez o dever de casa fora de casa. Matheus Bidu, que entrou no segundo tempo, marcou o gol da vitória aos 35 minutos, após uma jogada trabalhada por Yuri Alberto. O 1 a 0 contra o Racing colocou o Timão na segunda posição do Grupo C, com oito pontos, e o deixou a um passo do mata-mata da Sul-Americana.
Por exemplo, o jogo teve momentos de sofrimento. O Racing pressionou, e o Corinthians pecou na criação, com poucos chutes a gol. No entanto, a defesa, liderada por Félix Torres, segurou as pontas, e Hugo Souza fez defesas cruciais. Como resultado, o time saiu do Centenário com a confiança renovada. Yuri Alberto, que correu como nunca, destacou a importância do jogo: “Sabíamos que era vencer ou vencer”. Agora, o desafio é manter o embalo contra o Huracán, na Argentina, para garantir a vaga. Essa vitória é um alívio para a torcida, que já sofreu com eliminações recentes, como na semifinal de 2024.
O impacto da vitória na moral do elenco
Essa vitória no Uruguai foi como um banho de ânimo no Corinthians. Depois de um empate amargo contra o América de Cali (1 a 1) em Itaquera, o time precisava de um resultado positivo para reacender a chama. E conseguiu. Matheus Bidu, herói da noite, não escondia o sorriso: “Lutamos até o fim, e agora é focar na classificação”. Carrillo, que cresceu no segundo tempo, também vibrou: “Essa é a cara do Timão”.
Além disso, a união do elenco impressiona. Apesar de uma atuação irregular, os jogadores mostraram garra, algo que Dorival Júnior, o técnico, sempre cobra. Por outro lado, a torcida, que lotou as redes com mensagens de apoio, sentiu o peso do resultado. Afinal, o Corinthians depende só de si para avançar na Sul-Americana, algo raro numa competição tão disputada. Enquanto isso, o clima de confiança já contagia a preparação para o clássico contra o Santos. A Fiel sabe: quando o Timão engrena, é difícil segurar. Essa vitória pode ser o pontapé para uma virada na temporada.
O clássico com o Santos como nova batalha
Com o pé no Uruguai ainda quente, o Corinthians já vira a chave para o clássico contra o Santos, no domingo, às 16h, pelo Brasileirão. Yuri Alberto não mediu palavras: “É uma final para nós”. E não é exagero. O Timão, com apenas dez pontos na Série A, precisa desesperadamente de uma vitória para se aproximar do G-6 e sonhar com a Libertadores de 2026. O Santos, que também briga na tabela, promete um jogo pegado, daqueles que param São Paulo.
Para ilustrar, o histórico recente favorece o Corinthians como mandante. Nos últimos dez anos, o Santos venceu só duas vezes fora de casa contra o Timão. Apesar disso, Dorival deve poupar alguns titulares, como Memphis Depay, para evitar desgaste. Em resumo, o clássico é mais do que três pontos: é uma chance de mostrar que o Corinthians está de volta aos trilhos. A torcida, que cantou “domingo é guerra” após o jogo no Uruguai, já promete lotar a Neo Química Arena. Essa energia pode fazer a diferença num duelo tão equilibrado.
Desafios na Sul-Americana após a vitória
A vitória contra o Racing deu fôlego, mas o Corinthians ainda tem um caminho árduo na Sul-Americana. O Grupo C está embolado: Huracán lidera com sete pontos, América de Cali tem seis, e o Timão, oito. O próximo jogo, contra o Huracán, na Argentina, é uma verdadeira final. Uma derrota pode complicar tudo, já que apenas o primeiro do grupo avança direto às oitavas, e o segundo disputa a repescagem.
Por outro lado, o Corinthians mostrou resiliência. Mesmo com uma atuação abaixo da média no Uruguai, o time soube sofrer e marcar na hora certa. No entanto, Dorival precisa ajustar o ataque, que criou pouco. Jogadores como Talles Magno e Héctor Hernández, que entraram no segundo tempo, podem ganhar mais espaço. Enquanto isso, a defesa, apesar de falhas pontuais, tem sido o ponto forte. Em resumo, a vitória no Centenário é um alento, mas o Timão precisa jogar com inteligência para não depender da sorte na última rodada. A Fiel acredita, mas o time terá que suar muito para manter o sonho vivo.
A força da torcida na busca por mais vitórias
Se tem uma coisa que move o Corinthians, é a Fiel. Após a vitória no Uruguai, as redes explodiram com mensagens de apoio, e os torcedores já organizam uma festa para o clássico contra o Santos. A paixão da torcida, que lotou treinos abertos no passado, como antes do Paulistão de 2017, é um combustível extra. “Domingo é guerra”, cantaram os corintianos no Centenário, e a frase virou mantra para o próximo jogo.
Além disso, a torcida cobra melhorias. Muitos apontam a zaga como ponto fraco, como em 2024, quando o Timão caiu na semifinal da Sul-Americana por detalhes defensivos. Por exemplo, Félix Torres e André Ramalho precisam de mais entrosamento. Apesar das críticas, o apoio não para. A Fiel sabe que o Corinthians cresce em momentos decisivos, como na conquista da Recopa Sul-Americana de 2013. Agora, com o moral lá em cima, a torcida espera que o time transforme essa vitória em um turning point para a temporada. Afinal, com a Fiel nas arquibancadas, o Timão nunca joga sozinho.
O papel de Dorival Júnior no embalo do Timão
Dorival Júnior é o cara por trás dessa guinada. Mesmo com críticas por escalações ousadas, como poupar titulares contra o América de Cali, o técnico acertou no Uruguai. Sua decisão de colocar Bidu e Talles Magno no segundo tempo mudou o jogo, garantindo a vitória. Dorival, que assumiu em 2025, tem histórico de tirar o melhor de elencos pressionados, como fez no Flamengo em 2022.
Por outro lado, o treinador admite que o time precisa evoluir. “Não foi nosso melhor jogo, mas a entrega foi impecável”, disse após o duelo no Centenário. Para o clássico contra o Santos, Dorival deve mesclar titulares e reservas, equilibrando a Sul-Americana e o Brasileirão. Em outras palavras, sua estratégia é manter o elenco fresco para as “finais” que vêm pela frente. Acima de tudo, Dorival injetou confiança num grupo que estava cabisbaixo. Se o Corinthians seguir nesse ritmo, a vitória no Uruguai pode ser só o começo de uma arrancada.
Um Timão com fome de glória
A vitória do Corinthians contra o Racing no Uruguai, por 1 a 0, é mais do que um resultado; é um grito de resistência. Num jogo sofrido, o Timão mostrou raça, com Bidu, Yuri Alberto e Carrillo liderando a festa no Centenário. Agora, com a confiança renovada, o time mira o clássico contra o Santos como uma batalha decisiva no Brasileirão, enquanto sonha com o mata-mata da Sul-Americana.
Mais do que nunca, a Fiel tem motivos para acreditar. A vitória trouxe alívio, mas também responsabilidade: o Corinthians precisa manter o foco para avançar na competição continental e subir na Série A. Dorival Júnior, com sua experiência, parece o nome certo para guiar o time. Que o embalo do Uruguai seja o pontapé para uma temporada de conquistas. Afinal, quando o Timão joga com o coração, ninguém segura. Vai, Corinthians