A Copa do Mundo de Clubes de 2025, que teve início em 13 de junho nos Estados Unidos, não é só uma celebração do futebol. Ela também escancara o quanto o esporte se transformou num negócio de cifras impressionantes. Com 32 clubes disputando uma premiação recorde de US$ 1 bilhão, o torneio coloca em destaque as estrelas mais bem pagas do planeta. Segundo a Forbes, cinco craques embolsaram juntos US$ 381 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) no último ano. Esses números não são só sobre talento, mas sobre o peso que o mercado dá a cada gol, cada passe e cada campanha publicitária. Mais do que isso, eles revelam um esporte dividido entre glamour e desigualdades.
Por trás dos holofotes, há um contraste gritante. Enquanto alguns jogadores nadam em dinheiro, outros, em times menos badalados, batalham por um lugar ao sol. O brasileiro Vinicius Jr., por exemplo, brilha entre os mais ricos, mas sua presença também lembra como o talento nacional ainda enfrenta barreiras. Assim, a competição é mais do que um palco para dribles e gols: é um espelho do futebol como negócio global. Neste texto, vamos mergulhar nos salários dessas estrelas, entender o que essas cifras representam e refletir sobre o futuro do esporte que apaixona multidões.
Quem São as Estrelas Mais Bem Pagas do Torneio?
Lionel Messi, aos 37 anos, segue reinando absoluto. Jogando pelo Inter Miami, ele lidera o ranking das estrelas mais bem pagas na Copa do Mundo de Clubes 2025, com ganhos de US$ 135 milhões no último ano. Desse total, US$ 60 milhões vêm do salário e bônus, enquanto US$ 75 milhões são de contratos com marcas como Adidas e Pepsi. Mesmo com seu time enfrentando chances pequenas de título, Messi continua sendo um ímã de atenção e dinheiro.
Por outro lado, nomes como Cristiano Ronaldo, que faturou US$ 275 milhões, mas ficou fora por causa da não classificação do Al Nassr, mostram que dinheiro não garante presença no torneio. Neymar e Mohamed Salah também não aparecem, o que reforça como o sucesso financeiro depende de muitos fatores. Esses dados, compilados pela Forbes, consideram salários, bônus e receitas de patrocínios. Em resumo, ser uma estrela não é só marcar gols, mas também ser um produto valioso no mercado.
Esses valores têm um impacto enorme. Clubes como Real Madrid e Manchester City gastam fortunas para manter suas estrelas, enquanto times menores lutam para acompanhar. Isso cria um abismo financeiro que o torneio só amplifica, mostrando como o futebol virou um jogo de números tão grande quanto o de talento.
As Cifras que Movem o Futebol
Os salários das estrelas mais bem pagas são de tirar o fôlego, mas também acendem um debate sobre o futuro do esporte. Abaixo, mostramos os cinco jogadores que mais faturaram no último ano, segundo a Forbes:
As Estrelas Mais Bem Pagas da Copa do Mundo de Clubes 2025
Jogador | Clube | Salário e Bônus (US$) | Patrocínios (US$) | Total (US$) |
---|---|---|---|---|
Lionel Messi | Inter Miami | 60 milhões | 75 milhões | 135 milhões |
Kylian Mbappé | Real Madrid | 70 milhões | 20 milhões | 90 milhões |
Erling Haaland | Manchester City | 48 milhões | 14 milhões | 62 milhões |
Vinicius Jr. | Real Madrid | 40 milhões | 15 milhões | 55 milhões |
Harry Kane | Bayern de Munique | 29 milhões | 10 milhões | 39 milhões |
Os números impressionam, especialmente no caso de Messi, onde os patrocínios superam o salário. Harry Kane, por outro lado, mostra que consistência em campo e parcerias com marcas como Skechers podem garantir um lugar no topo, mesmo com valores menores.
Como Esses Salários Afetam o Jogo?
O futebol nunca foi só sobre a bola, mas as cifras de hoje levam isso a outro nível. A Copa do Mundo de Clubes 2025, com sua premiação bilionária, é um exemplo claro. O campeão pode levar até US$ 125 milhões, mas nem todo esse dinheiro chega aos jogadores. Na MLS, por exemplo, os atletas recebem só 50% das premiações, com um limite de US$ 1 milhão por time. Já na Europa, os bônus são bem mais generosos, o que amplia a desigualdade entre clubes.
Além disso, essas cifras colocam uma pressão enorme nos jogadores. Harry Kane já falou sobre como o calendário apertado pode prejudicar a saúde física e mental dos atletas. Enquanto isso, os torcedores sentem o impacto nos bolsos, com ingressos e serviços de streaming cada vez mais caros. Por outro lado, o torneio também dá visibilidade a clubes menores, como Flamengo e Fluminense, que recebem US$ 15,21 milhões só por participar.
O caso de Vinicius Jr. é emblemático. Ele representa o Brasil no ranking, mas sua trajetória também mostra os desafios de equilibrar talento e expectativa. Assim, o torneio reflete um esporte onde o dinheiro fala alto, mas nem sempre resolve tudo.
O Brilho Brasileiro no Ranking
Vinicius Jr., com apenas 24 anos, é a única estrela brasileira entre as estrelas mais bem pagas, com US$ 55 milhões em ganhos. No Real Madrid, ele fatura US$ 40 milhões em salários e bônus, além de US$ 15 milhões em parcerias com marcas como Nike e Gatorade. Eleito Jogador do Ano pela FIFA, ele é um fenômeno em campo, mas na seleção brasileira, com apenas sete gols em 41 jogos, ainda divide opiniões.
Em contrapartida, a ausência de Neymar, que ganhou US$ 110 milhões em 2024, mas não está no torneio, mostra como a classificação dos clubes pesa. Outros brasileiros, como Alisson Becker, também ficaram de fora, o que reforça que o sucesso financeiro não garante presença em competições globais. Mesmo assim, Vinicius é um símbolo do talento brasileiro, mas também das pressões que vêm com a fama e o dinheiro.
Seu impacto vai além do campo. Como um dos rostos do futebol sul-americano, ele atrai marcas globais, mas enfrenta um calendário que exige cada vez mais. Em resumo, sua presença no ranking é um orgulho, mas também um lembrete dos desafios que os jovens atletas enfrentam.
Por Que os Salários Chegam a Esses Valores?
Vários motivos explicam por que as estrelas mais bem pagas ganham tanto:
- Talentos em campo, com gols e assistências que elevam seu valor.
- Popularidade que impulsiona vendas de camisas e ingressos.
- Contratos com marcas globais que pagam fortunas por visibilidade.
- Premiações de torneios como a Copa do Mundo de Clubes.
- Direitos de transmissão que injetam bilhões no esporte.
Os Desafios por Trás das Cifras
Nem tudo é glamour. Os altos salários geram críticas, especialmente quando comparados às limitações de ligas como a MLS. Além disso, jogadores como Kevin De Bruyne, que poderia estar no ranking, decidiram não participar do torneio, citando o risco de lesões. Esse é um sinal de que o calendário está no limite.
Por outro lado, a FIFA defende o formato expandido, dizendo que ele dá mais chances a clubes menores. Mas os torcedores questionam: será que essas cifras realmente melhoram o jogo? Ingressos caros e assinaturas de streaming mostram que o impacto chega às arquibancadas. Enquanto isso, clubes brasileiros como Flamengo recebem US$ 15,21 milhões por participar, mas o campeão pode faturar até US$ 102,83 milhões, o que reforça o domínio europeu.
Premiação da Copa do Mundo de Clubes 2025
Fase do Torneio | Valor (US$) |
---|---|
Participação | 15,21 milhões |
Vitória na Fase de Grupos | 2 milhões |
Empate na Fase de Grupos | 1 milhão |
Campeão | 125 milhões |
Como os Salários Impactam o Futebol?
As cifras milionárias mudam o esporte de várias formas:
- Ingressos e assinaturas mais caros para os torcedores.
- Desigualdade entre clubes grandes e pequenos.
- Mais pressão sobre os atletas, com risco de lesões.
- Crescimento do mercado de mídia, com streaming e transmissões.
- Inspiração para jovens que sonham com a carreira no futebol.
Para Onde Vai o Futebol?
Com a final da Copa do Mundo de Clubes marcada para 13 de julho, as estrelas mais bem pagas seguem no centro do palco. Seus salários e performances moldam o esporte, mas também levantam perguntas. Será que o futebol pode sustentar esse modelo sem perder sua essência? Os torcedores continuarão pagando o preço?
Em resumo, o torneio de 2025 é um retrato do futebol atual: talento, paixão e muito dinheiro. Messi, Mbappé e Vinicius Jr. brilham, mas o esporte precisa encontrar um equilíbrio entre lucros e o amor pelo jogo. As estrelas mais bem pagas são mais do que números: elas são o reflexo de um esporte que encanta, mas também desafia.