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Atlético-MG fecha 2024 com Déficit recorde de R$ 299 milhões e dívida total de R$ 1,8 bilhão

Com rombo recorde, Atlético-MG fecha 2024 com R$ 299 milhões de prejuízo e dívida que ultrapassa R$ 1,8 bilhão, acendendo alerta sobre finanças e desempenho esportivo.

Galo

O Atlético-MG jogou um balde de água fria na torcida com uma notícia pesadíssima: as finanças do Atlético-MG em 2024 fecharam no vermelho, com um prejuízo de R$ 299 milhões, e a dívida do clube deu um salto pra R$ 1,8 bilhão. Na sexta, 16 de maio de 2025, o Galo botou tudo na mesa no Relatório de Gestão, escancarando os números que mostram o tamanho da encrenca que a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) tá enfrentando. É aquele momento que deixa a Massa alvinegra com o coração na mão, torcendo pra que o clube dê a volta por cima. Apesar de bater recorde com uma receita bruta de R$ 674 milhões, o clube viu os gastos com futebol e a dívida da Arena MRV pesarem no bolso. A torcida, que vibra com o time em campo, agora tá de olho no que isso significa pro futuro.

Essa notícia não é só sobre números; ela mexe com o coração alvinegro e o planejamento do clube. O aumento de R$ 400 milhões na dívida, que era de R$ 1,4 bilhão em 2023, acende um alerta: como manter o elenco competitivo sem afundar ainda mais? Com investidores como Rubens Menin na jogada, o Atlético busca soluções, mas o caminho não tá fácil. Vamos destrinchar os impactos dessa situação, o que causou o rombo e o que o Galo pode fazer pra sair dessa sinuca de bico.

O que causou o rombo nas finanças do Atlético-MG?

O prejuízo nas finanças do Atlético-MG em 2024 vem de uma combinação explosiva: altos investimentos no futebol e dívidas que não param de crescer. O clube gastou pesado pra manter um elenco estrelado, com nomes como Hulk e Paulinho, e trazer reforços. Só o departamento de futebol engoliu boa parte da receita, mesmo com R$ 183 milhões entrando pela venda de jogadores, como Paulinho pro Palmeiras. Além disso, a Arena MRV, orgulho da torcida, virou um peso: os R$ 408 milhões devidos pela construção representam 45% da dívida onerosa.

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Por outro lado, a receita bruta de R$ 674 milhões, 46% maior que em 2023, mostra que o Galo tá sabendo faturar. Patrocínios, direitos de TV e a venda de cadeiras cativas na Arena MRV impulsionaram os números. Mas os juros altos dos empréstimos bancários, que somam R$ 507 milhões, e gastos operacionais comeram o lucro. Em resumo, o Atlético vive um paradoxo: nunca ganhou tanto dinheiro, mas também nunca gastou tanto. Essa equação tá deixando a diretoria de cabelo em pé e a torcida preocupada com o que vem por aí.

Como a dívida afeta as finanças do Atlético-MG?

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A dívida de R$ 1,8 bilhão nas finanças do Atlético-MG é como uma bola de neve que não para de rolar. Em 2023, o endividamento líquido tava em R$ 1,4 bilhão, e o salto de R$ 400 milhões em um ano assusta. Desse total, R$ 915 milhões são dívidas onerosas, ou seja, com juros que vão sugando a receita do clube. Os empréstimos bancários, que representam 55% desse valor, têm taxas altas, e a Arena MRV, com seus R$ 408 milhões, virou um elefante branco financeiro.

Esse cenário impacta diretamente o planejamento. Por exemplo, o clube pode ter que vender jogadores importantes, como Arana ou Zaracho, pra fazer caixa. Além disso, a SAF, que adotou padrões internacionais de contabilidade (IFRS), tá sob pressão pra mostrar resultados aos investidores. Se a dívida continuar subindo, o Atlético pode enfrentar restrições pra contratar ou até negociar com a FIFA, que tá de olho em clubes endividados. Em contrapartida, o superávit operacional de R$ 2 milhões, após quatro anos de déficit, é um sinal de que o clube tá tentando se organizar. Em resumo, a dívida é um freio de mão puxado, e o Galo precisa de criatividade pra acelerar de novo.

O que o prejuízo significa pro futuro do Atlético-MG?

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O prejuízo de R$ 299 milhões nas finanças do Atlético-MG joga uma sombra no futuro do clube. Manter um time competitivo, com salários altos e contratações de peso, fica mais difícil com esse rombo. O departamento de futebol, que consome a maior fatia do orçamento, pode sofrer cortes, o que preocupa a torcida. Por exemplo, jogadores jovens da base, como Alisson, podem ganhar mais espaço, mas vendas de craques são quase certas pra equilibrar as contas.

Além disso, o orçamento de 2025, que já tá sendo chamado de “duro” pelos cartolas, pode limitar os planos do técnico Gabriel Milito. A Arena MRV, apesar de gerar R$ 60 milhões com ingressos, tours e camarotes, ainda não cobre os custos da dívida. Similarmente, os investidores, liderados por Rubens Menin, tão cobrando soluções, como renegociar empréstimos ou atrair novos patrocinadores. Por outro lado, o recorde de receita mostra que a marca Atlético é forte, o que pode atrair parcerias. Em resumo, o prejuízo é um alerta, mas o Galo tem cartas na manga pra tentar virar o jogo.

Como a torcida reage às finanças do Atlético-MG?

A torcida alvinegra tá sentindo o baque com as finanças do Atlético-MG. Depois de vibrar com títulos como a Libertadores de 2013 e o Brasileirão de 2021, os torcedores agora tão preocupados com o rombo de R$ 299 milhões e a dívida de R$ 1,8 bilhão. Nas redes, a galera tá dividida: uns confiam na SAF e em nomes como Bruno Muzzi, CEO do clube, pra botar ordem na casa; outros temem que o time perca estrelas pra pagar as contas. Por exemplo, a possível venda de Guilherme Arana pro futebol europeu já tá deixando o pessoal com o coração na mão.

Apesar disso, o amor pelo Galo não diminui. A Arena MRV, mesmo sendo parte do problema, é um ponto de orgulho, e os torcedores lotam os jogos, gerando receita. A confiança em investidores como Menin, que já injetaram milhões no clube, também anima. Só que a paciência tá curta: a galera quer ver resultados em campo sem que o clube afunde em dívidas. Em resumo, a torcida tá na arquibancada, torcendo pro Atlético acertar as contas e continuar brilhando.

O que o Atlético-MG pode fazer pra sair dessa?

Diante do buraco nas finanças do Atlético-MG, o clube precisa agir rápido pra não afundar ainda mais. Uma saída é renegociar as dívidas bancárias, que têm juros altos, pra aliviar o caixa. Outra estratégia é turbinar a receita com a Arena MRV, aumentando eventos como shows e tours. Por exemplo, o estádio já rendeu R$ 60 milhões em 2024, e dá pra crescer mais. Vender jogadores também é uma opção, mas precisa ser bem planejada pra não enfraquecer o time.

Além disso, a SAF tá apostando em governança, com padrões internacionais de transparência, pra atrair investidores e patrocinadores. O clube pode buscar parcerias globais, como fizeram Flamengo e Palmeiras, pra reforçar o caixa. Por outro lado, cortar gastos no futebol, sem sacrificar a qualidade, é um desafio. Contratar jovens promessas e usar a base pode ajudar. Em resumo, o Atlético tem um caminho estreito pela frente, mas com gestão esperta.

O impacto no futebol brasileiro

As finanças do Atlético-MG também mexem com o cenário do futebol brasileiro. O prejuízo e a dívida do Galo mostram como é complicado equilibrar ambição esportiva e saúde financeira. Outros clubes, como Cruzeiro e Botafogo, já passaram por crises parecidas, e o caso do Atlético serve de alerta. A CBF e a FIFA tão de olho em clubes com dívidas altas, e punições, como bloqueio de transferências, não tão descartadas. Por exemplo, o Cruzeiro já enfrentou isso em 2022.

O modelo da SAF, adotado pelo Atlético, é uma tentativa de modernizar a gestão, mas os números de 2024 mostram que não é bala de prata. Clubes como Flamengo, com dívidas controladas, viram referência. A situação do Galo pode pressionar a CBF a criar regras mais duras pra saúde financeira dos clubes. Similarmente, o mercado de jogadores pode esfriar, com menos contratações caras. Em resumo, o caso do Atlético é um espelho dos desafios do futebol brasileiro, e o que o Galo fizer agora pode influenciar todo o esporte.

Qual o próximo passo pro Atlético-MG?

Com o balanço de 2024 na mesa, o Atlético-MG precisa correr contra o tempo pra ajustar as finanças. A diretoria, liderada por Bruno Muzzi, tá focada em renegociar dívidas e aumentar a receita da Arena MRV. Jogos importantes, como os da Libertadores 2025, podem trazer grana extra com bilheteria e premiações. Além disso, o clube quer atrair novos patrocinadores, mirando marcas internacionais.

O orçamento “duro” de 2025 já tá na pauta, e cortes de gastos tão previstos, mas sem abrir mão de um time competitivo. A base, com jovens como Alisson, vai ganhar espaço, e vendas de jogadores podem rolar, desde que bem planejadas. A torcida, apesar da preocupação, tá apoiando, lotando a Arena MRV. Em resumo, o Atlético tá numa encruzilhada, mas com gestão afiada e o apoio da Massa, o Galo pode voar alto de novo, dentro e fora de campo.