Preço do Café Dispara 80% em 12 Meses: Maior Alta em 30 Anos – Clube da Bola
Pular para o conteúdo

Preço do Café Dispara 80% em 12 Meses: Maior Alta em 30 Anos

Com a maior alta em três décadas, café pesa no bolso do consumidor e acende alerta no mercado agro e na economia em 2025.

Café

Pensa num susto ao passar no mercado e ver o preço do café! O IBGE soltou uma bomba: a alta do café moído chegou a 80,2% nos últimos 12 meses, a maior inflação desde 1995, antes mesmo do Plano Real. O motivo? Problemas climáticos, como secas e geadas, que bagunçaram a produção no Brasil e no mundo, além de outros fatores como guerras e aumento na demanda. Só em abril, o café subiu 4,48%, e o impacto tá pesando no bolso do brasileiro, que não vive sem o “pretinho” na xícara. Essa disparada não afeta só o cafezinho da manhã, mas também a indústria, os produtores e até o jeito que a gente consome. Com o café virando artigo de luxo, tem gente trocando de marca ou cortando o consumo.

Anúncios

Por que a alta do café tá tão forte?

A alta do café não veio do nada. O Brasil, maior produtor mundial, sofreu com secas, geadas e calorão nos últimos quatro anos, segundo o G1. As plantas, estressadas, “abandonaram” os frutos pra sobreviver, derrubando a colheita. Por exemplo, o Vietnã, outro gigante do café, também levou um baque com tempo seco, cortando 20% da produção de robusta. A causa principal? Mudanças climáticas, que tão deixando o clima imprevisível.

Anúncios

Além disso, guerras no Oriente Médio encareceram o transporte, com contêineres custando os olhos da cara. A demanda global, que cresceu com a China entrando na onda do café, também pressiona os preços. Em contrapartida, a indústria absorveu parte do custo, mas repassou 110% de aumento ao consumidor nos últimos anos, diz a Abic. No passado, a geada de 1994 causou uma crise parecida. Resumindo, a alta do café é um combo de clima louco, logística cara e consumo nas alturas, e o brasileiro tá sentindo na pele.

Como a alta do café mexe com o bolso do brasileiro?

Anúncios

A alta do café tá transformando o cafezinho num luxo. No Brasil, onde o café é a segunda bebida mais consumida, atrás só da água, o aumento de 80,2% em 12 meses, segundo o IBGE, pesa no orçamento. Por exemplo, quem pagava 18 reais por um pacote agora desembolsa 24 reais ou mais, como mostrou o Jornal da Globo. O motivo? A matéria-prima subiu 224% em quatro anos, e a indústria não consegue segurar tudo.

Muita gente tá trocando marcas gourmet por tradicionais, que subiram 39,36%, ou até cortando o consumo. Em contrapartida, cafés em cápsula, com alta de 2,07%, viraram opção pra quem quer economizar. No X, consumidores reclamam: “Café mais caro que carne!” No passado, a crise de 1994 fez o povo estocar café. Além disso, a inflação dos alimentos, que fechou 2024 em 7,96%, faz o café liderar o ranking dos vilões. Resumindo, a alta do café força o brasileiro a mudar hábitos, apertar o cinto e repensar o amor pelo café de todo dia.

O impacto da alta do café na indústria e no mercado

Anúncios

A alta do café não pega só o consumidor; a indústria tá na corda bamba. A Abic alerta que os custos da matéria-prima subiram 116,7% em 2024, mas o varejo só repassou 37,4%. Por exemplo, marcas como Melitta e 3Corações já anunciaram aumentos de 10% a 25%, segundo o AgFeed. O motivo? Além do clima, o dólar alto encarece insumos importados, como defensivos agrícolas.

As exportações, que bateram 50,5 milhões de sacas em 2024, cresceram 28,8%, puxadas pela alta do dólar, diz a Embrapa. Em contrapartiva, isso reduz o café no mercado interno, inflando os preços. Pequenas cafeterias, como as de Belo Horizonte, já repassam os aumentos, mas tentam segurar clientes, segundo o Jornal da Globo. No passado, crises climáticas também apertaram a indústria, mas a demanda global tá mais forte agora. Resumindo, a alta do café força a indústria a malabarismos entre custos, exportações e o risco de perder consumidores, enquanto o mercado segue instável.

Como a alta do café afeta os produtores?

Nem todo mundo tá sofrendo com a alta do café. Produtores que escaparam das piores secas tão lucrando alto. O preço do café arábica subiu 150% em um ano, segundo o Cepea, e agricultores como Manasses, de Divinolândia (SP), viram lucros crescerem 30%. Por exemplo, ele investe em irrigação e agricultura regenerativa, plantando bananeiras pra proteger os cafezais. O motivo? Proteger a lavoura de novas crises climáticas.

Em contrapartiva, quem perdeu safra tá endividado, já que o custo de produção subiu 107%, diz o G1. Além disso, a bienalidade negativa, um ciclo natural do café arábica, deve cortar a safra de 2025 em 5,8%, segundo o IBGE. No passado, produtores estocavam grãos pra lucrar mais, mas hoje os estoques tão baixos. Similarmente, o Vietnã enfrenta perdas, o que eleva preços globais. Resumindo, a alta do café é uma faca de dois gumes: enche o bolso de alguns produtores, mas deixa outros lutando pra sobreviver num mercado volátil.

O que a alta do café revela sobre o clima?

A alta do café escancara como o clima tá mudando tudo. Secas históricas, geadas e chuvas fora de hora castigaram o Brasil, maior produtor mundial, nos últimos quatro anos. Por exemplo, em 2024, o calor fez as plantas abortarem frutos, cortando a colheita, segundo o G1. O motivo? Mudanças climáticas, que tornam o tempo mais extremo e imprevisível.

O Vietnã, líder em café robusta, perdeu 20% da safra por estiagem, e até a Colômbia sofreu, diz a FAO. Em contrapartiva, técnicas como sombreamento com árvores, usadas por produtores em São Paulo, ajudam a amenizar o calor, segundo o G1. No passado, a geada de 1994 devastou lavouras, mas hoje o problema é constante. Além disso, a ONU prevê preços altos por pelo menos quatro anos se o clima não melhorar. Resumindo, a alta do café é um alerta vermelho: sem ação contra as mudanças climáticas, o café vai ficar cada vez mais caro e raro.

Como o governo e a indústria reagem à alta do café?

A alta do café tá botando pressão em todo mundo, e o governo sente o baque. A inflação dos alimentos, puxada pelo café, contribuiu pra queda na popularidade do governo Lula em 2024, segundo o G1. Por exemplo, a Conab quer recuperar estoques reguladores pra estabilizar preços, mas isso leva tempo, diz Edegar Pretto. O motivo? Políticas passadas deixaram os estoques no zero.

A indústria, por sua vez, pede mais recursos pro Funcafé, que liberou 1,015 bilhão de reais em 2024, segundo o AgFeed. Em contrapartiva, a Abic alerta que “café fake”, feito com resíduos, tá aparecendo, exigindo fiscalização. No passado, crises levaram a medidas como subsídios, mas hoje a solução depende de clima e investimento. Além disso, a Abic aposta em pesquisa pra aumentar a produtividade. Resumindo, a alta do café força governo e indústria a correrem atrás de soluções, mas sem chuva e planejamento, o preço não cede.

O que esperar do futuro com a alta do café?

A alta do café não deve dar trégua tão cedo. A ONU prevê preços altos por pelo menos quatro anos, já que os estoques globais tão nos níveis mais baixos desde 2001, segundo a Forbes. Por exemplo, a safra de 2025 no Brasil deve cair 5,8%, com o arábica sofrendo mais, diz o IBGE. O motivo? Além do clima, a bienalidade negativa do café reduz a produção.

Em contrapartiva, a Abic vê luz no fim do túnel: uma safra recorde em 2026 pode baixar os preços, se o clima ajudar. No X, consumidores torcem: “Quero meu café de volta!” No passado, a crise de 2014 viu preços caírem após meses de alta. Além disso, investimentos em irrigação e tecnologia, como os de Thiago Carvalho, de Minas Gerais, podem salvar lavouras. Resumindo, a alta do café vai continuar desafiando o bolso em 2025, mas uma boa safra e ações contra o clima podem trazer alívio no futuro.