Petrobras reduz preço do diesel em R$ 0,12 por litro a partir de 18 de abril – Clube da Bola
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Petrobras reduz preço do diesel em R$ 0,12 por litro a partir de 18 de abril

Com a baixa do Preço do Diesel em R$ 0,12 por Litro a população sente um alívio nos bolsos

Bomba de gasolina

Na quinta-feira, 17 de abril de 2025, a Petrobras anunciou uma novidade que trouxe um alívio para muita gente: o preço do diesel terá uma redução de R$ 0,12 por litro a partir de sexta, 18 de abril. Nos postos, a queda deve chegar a R$ 0,10 por litro, já que o diesel S10, que a estatal vende às distribuidoras, leva 14% de biodiesel, como exige a legislação. A estatal, em comunicado, explicou que a queda vem da baixa no preço do petróleo Brent no mercado global. Para caminhoneiros, agricultores e consumidores que sentem o peso da inflação, é um alívio bem-vindo. Afinal, o diesel move 60% do consumo de combustíveis no Brasil, impactando desde o frete até o pão na mesa. Vamos entender o que essa mudança significa, como ela chega ao bolso e o que pode vir pela frente, com um olhar próximo e humano.

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O Que Muda com a Redução do Preço do Diesel nas Bombas

A redução do preço do diesel é como um sopro de alívio. A partir desta sexta-feira, o litro do diesel S10 nas refinarias vai de R$ 4,15 para R$ 4,03, uma queda de quase 3%. Como o diesel nos postos leva uma mistura com biodiesel e tem custos extras de transporte, a Petrobras estima que o consumidor vai pagar R$ 0,10 a menos por litro. Em São Paulo, por exemplo, onde o preço médio do diesel ronda os R$ 6,20, ele pode baixar para cerca de R$ 6,10, segundo a ANP.

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Essa notícia chega em boa hora. O diesel é o sangue que corre nas veias do transporte de cargas, responsável por 75% do que chega às lojas e mercados. A baixa do Brent, que fechou a US$ 71 por barril, abriu espaço para o corte. O G1 apontou que isso pode aliviar os preços de alimentos e produtos transportados. Mas o impacto depende de os postos repassarem a redução. Assim, a redução do preço do diesel é um alívio, mas precisa de olho vivo para virar realidade nas bombas.

Como Isso Ajuda Quem Vive na Estrada

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Para quem ganha a vida na boleia, a redução do preço do diesel faz diferença. Caminhoneiros, que já lidam com fretes apertados, receberam a notícia com entusiasmo. José da Silva, da Associação Brasileira dos Caminhoneiros, contou ao Estadão: “R$ 0,10 por litro é uma ajuda e tanto em viagens longas.” Um caminhão com tanque de 400 litros, por exemplo, vai economizar R$ 40 por abastecimento, dinheiro que pode ir para o mercado ou para a família.

Ônibus urbanos e intermunicipais, que gastam muito com diesel, também sentem o impacto. Em Recife, onde o combustível pesa 30% no custo das passagens, a redução pode evitar aumentos. Mas nem tudo é tão rápido. A Fecombustíveis avisa que postos com estoques antigos podem demorar a baixar os preços. Mesmo assim, setores como a construção, que usa diesel em máquinas pesadas, ganham um fôlego. Portanto, a redução do preço do diesel é uma mão esticada para quem depende do combustível, mas exige que o repasse seja justo.

O Impacto na Vida de Todo Mundo

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A redução do preço do diesel não fica só nos tanques; ela mexe com a vida de todos. Como o combustível move caminhões, tratores e até geradores, seu preço afeta desde o tomate na feira até a conta de luz. O IBGE calcula que o transporte representa 20% do IPCA, o índice da inflação. André Braz, da FGV, estima que o corte de R$ 0,10 pode reduzir o IPCA de maio em 0,05%.

O agronegócio, que engole 30% do diesel no Brasil, também respira mais leve. Com fretes mais baratos, grãos como soja e milho podem chegar ao porto por menos, ajudando nas exportações. Mas há quem peça calma. Mauro Rochlin, da UFRJ, alerta que o preço do petróleo sobe e desce rápido. O dólar alto, que encarece importações, também preocupa. Ainda assim, a redução do preço do diesel é uma boa notícia para segurar os preços e dar um alívio na corrida contra a inflação.

Por Que a Petrobras Tomou Essa Decisão Agora

A redução do preço do diesel vem de um momento favorável, mas também de pressão. O petróleo Brent caiu 5% em duas semanas, dando espaço para o corte, que segue a política da Petrobras de acompanhar o mercado internacional desde 2016. A última baixa no diesel foi em 31 de janeiro, de R$ 0,08 por litro. O governo Lula, de olho na inflação antes das eleições municipais, deu um empurrãozinho, segundo o Valor Econômico.

Por outro lado, acionistas da Petrobras ficam de olho, com medo de que cortes frequentes machuquem os lucros, que bateram R$ 72 bilhões em 2024. A estatal garante que está tudo sob controle. Além disso, ela compete com importadores, que trazem 20% do diesel usado no Brasil, e precisa manter preços na linha. Assim, a redução do preço do diesel mistura estratégia de mercado com um toque de responsabilidade social, mas exige equilíbrio para não derrapar.

O Que o Mercado e a Gente Acham Disso

A notícia animou consumidores e mexeu com o mercado. Postos da rede Ipiranga já prometeram repassar parte da redução a partir de sexta, segundo a CNN Brasil. Caminhoneiros, em grupos de WhatsApp, comemoram, mas querem a ANP fiscalizando para garantir que o corte chegue às bombas. Em cidades como Goiânia, onde o diesel beira R$ 6,50, a expectativa é grande.

Lojas e mercados também sentem o impacto. A Confederação Nacional do Comércio aposta que produtos como roupas e eletrodomésticos podem ficar 0,3% mais baratos. Mas nem tudo é perfeito. O ICMS, que varia entre estados, pode segurar a redução em lugares como o Nordeste. Mesmo assim, a redução do preço do diesel traz esperança, e cabe aos consumidores cobrar para que ela vire realidade no dia a dia.

Para Onde Vamos com os Combustíveis

Olhando para frente, a redução do preço do diesel abre uma janela de otimismo, mas com cuidado. O mercado global é uma montanha-russa, com conflitos no Oriente Médio e sanções à Rússia que podem empurrar o Brent para cima. A Opep já fala em mais demanda por petróleo em 2025, o que pode encarecer tudo. Por outro lado, o governo aposta em biocombustíveis, com incentivos fiscais que podem baratear o diesel no futuro.

A Petrobras, enquanto isso, põe dinheiro em refinarias, como a Abreu e Lima, para depender menos de importações. O diesel verde, que ainda é só 5% do consumo, ganha espaço aos poucos. Em sintese, a redução do preço do diesel é um passo adiante, mas o caminho depende de um jogo delicado entre mercado, política e ideias novas para um Brasil mais sustentável.

A notícia da Petrobras, que cortou R$ 0,12 por litro no preço do diesel em 17 de abril de 2025, trouxe um alívio para quem sente o peso do custo de vida. Com R$ 0,10 a menos nas bombas a partir de sexta, caminhoneiros, agricultores e consumidores enxergam uma luz no fim do túnel, com fretes mais baratos e inflação mais controlada. A Petrobras, navegando entre mercado e pressão política, dá um passo para ajudar o Brasil, mas o repasse depende de postos e distribuidoras. A redução do preço do diesel é uma chance de respirar, mas o futuro pede atenção para manter esse alívio vivo. Que venham mais notícias assim para o bolso do brasileiro.