BRICS Critica Trump e Israel em Encontro no Rio e Defende Nova Ordem Global – Clube da Bola
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BRICS Critica Trump e Israel em Encontro no Rio e Defende Nova Ordem Global

Bloco condena tarifas unilaterais dos EUA e ações de Israel em Gaza, pede respeito ao multilateralismo e busca ampliar sua influência nas decisões globais

Brics

Imagine o mundo como um tabuleiro de xadrez, com peças se movendo rápido e tensões à flor da pele. Agora, pense na reunião dos ministros do BRICS, que agitou o Rio de Janeiro nos dias 28 e 29 de abril de 2025, como um lance ousado. No Palácio Itamaraty, os líderes de Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e os novatos do bloco — como Indonésia, Egito e Emirados Árabes — soltaram uma declaração que foi um soco no estômago: criticaram as tarifas pesadas de Donald Trump e as ações de Israel na crise de Gaza. Com 62 pontos, o documento bateu duro no protecionismo americano e no bloqueio de ajuda humanitária, que já passa de 50 dias e deixa milhões em desespero.

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Esse encontro não foi só conversa de terno e gravata. O BRICS, que representa quase metade da população mundial, quer mostrar que tem voz — e força — para desafiar o que chama de “unilateralismo”, aquelas decisões de países como os EUA que ignoram as regras globais. Para o Brasil, que comanda o bloco em 2025, a reunião foi uma chance de ouro para unir o Sul Global. Mais do que isso, ela escancarou uma verdade: o mundo está rachando, e o BRICS não vai ficar de braços cruzados.

BRICS na Luta Contra o Protecionismo de Trump

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Vamos falar sério: as tarifas de Trump estão virando o comércio global de cabeça para baixo. Desde que voltou à presidência em janeiro de 2025, ele jogou uma tarifa de 10% sobre todas as importações e até 145% contra a China, que revidou com taxas de 125% em produtos americanos. O BRICS não deixou barato. Na declaração do Rio, os ministros condenaram o “protecionismo desenfreado” e alertaram que essas medidas podem despedaçar a economia mundial. Por exemplo, o Fundo Monetário Internacional (FMI) já cortou previsões de crescimento global por causa dessa briga comercial.

Para o Brasil, que paga “só” 10% de tarifa, o desafio é dançar conforme a música sem se queimar. O chanceler Mauro Vieira foi claro: o país quer um comércio baseado em regras justas, sem ficar refém da guerra entre gigantes. Além disso, o BRICS está testando alternativas, como usar moedas nacionais para reduzir a dependência do dólar. Enquanto isso, Trump ameaça tarifas de 100% se o bloco avançar. Em resumo, o BRICS está tentando segurar o sistema multilateral num mundo que parece cada vez mais dividido.

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BRICS e a Crise Humanitária em Gaza

Outro assunto que pegou fogo no Rio foi Gaza. Sabe aquela angústia que aperta o coração só de imaginar? Pois é, os ministros do BRICS falaram com essa dor na voz sobre Gaza. Eles não guardaram as palavras: imploraram, com toda a força, que Israel acabe com o bloqueio de ajuda humanitária, que tá roubando a esperança de milhões — crianças sonhando com um prato de comida, idosos sem remédios, famílias lutando pra sobreviver sem água. Além disso, exigiram que as tropas israelenses deixem a Faixa de Gaza, que reféns voltem pra casa e que os assentamentos na Cisjordânia parem de crescer. Tudo isso por um ideal antigo, porém justo: a solução de dois Estados, onde palestinos e israelenses vivam em harmonia, cada um com seu lar. Por exemplo, pense na saúde indígena no Brasil, onde médicos do Mais Médicos reduziram deslocamentos de pacientes. Em Gaza, o raciocínio é parecido: menos barreiras salvam vidas.

Enquanto isso, o Brasil, que vai sediar a COP30 em Belém, trouxe o clima para a mesa. Vieira destacou que a “fragmentação global” atrapalha a luta contra as mudanças climáticas. Em contrapartida, o BRICS quer liderar uma agenda de financiamento climático, cobrando que países ricos paguem pela transição energética. Além disso, o bloco está investindo em saúde global, com projetos para eliminar doenças tropicais. Em resumo, o BRICS quer ser uma força humanitária e ambiental, não só econômica.

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O Crescimento do BRICS e Seus Desafios

Olha só o tamanho desse bloco: com 11 membros plenos e nove países-parceiros, como Cuba e Malásia, o BRICS é um gigante que cobre 39% do PIB mundial. Mas crescer também traz dores de cabeça. Por exemplo, Egito e Etiópia vetaram uma proposta de reforma no Conselho de Segurança da ONU, travando uma declaração conjunta. Mesmo assim, o bloco está firme na ideia de reduzir a dependência do dólar, usando moedas locais no comércio. Sergei Lavrov, chanceler russo, disse ao O Globo que uma moeda única ainda é “sonho distante”, mas o caminho está traçado.

Além disso, o BRICS enfrenta resistências externas. Trump já avisou que pode jogar tarifas pesadas se o bloco insistir em desafiar o dólar. Enquanto isso, a China puxa uma linha antiocidental, mas países como a Índia preferem uma postura mais neutra. Em resumo, o BRICS está navegando em mares agitados, mas com um norte claro: ser uma alternativa às potências tradicionais e dar voz ao Sul Global.

O Papel do Brasil no Futuro do BRICS

E o Brasil, onde entra nessa história? Como líder do BRICS em 2025, o país está no holofote. A reunião no Rio foi só o esquenta para a cúpula de líderes, marcada para julho, também na Cidade Maravilhosa. Mauro Vieira deixou claro que o Brasil quer um BRICS que promova “governança inclusiva”. Isso inclui projetos em saúde, como eliminar doenças tropicais, e cooperação em inteligência artificial para cadeias de suprimento mais seguras.

Por exemplo, a Malásia, que preside a ASEAN, defendeu parcerias com o BRICS para fortalecer o comércio. Em contrapartida, o Brasil precisa equilibrar interesses diversos: a China quer confronto com o Ocidente, enquanto a Índia joga na cautela. Além disso, o país está usando o bloco para amplificar o Sul Global, cobrando mais espaço em fóruns como o G20. Em resumo, o BRICS é a chance do Brasil mostrar que pode liderar uma nova ordem global, mais justa e colaborativa.

Por Que Isso Tudo Importa?

Vamos fechar com uma reflexão: o que a reunião do BRICS no Rio significa para você? Num mundo onde guerras comerciais, conflitos e crises climáticas batem à porta, o bloco está tentando construir pontes. Ele critica o protecionismo de Trump porque sabe que tarifas encarecem a vida — do trigo na mesa ao celular no bolso. Ele cobra Israel porque acredita que vidas em Gaza valem tanto quanto qualquer outra. E, para o Brasil, é uma chance de mostrar que o Sul Global não é coadjuvante.

Além disso, o BRICS está plantando sementes para o futuro. Projetos como o financiamento climático e o uso de moedas locais podem mudar como o mundo funciona. Claro, há desafios — nem todos os membros pensam igual, e gigantes como os EUA não vão ceder fácil. Mas, em resumo, o BRICS está gritando: o Sul Global quer ser ouvido, e o Rio foi só o começo.