Firmino Brilha na Champions da Ásia e Desabafa: “Passei por um Deserto – Clube da Bola
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Firmino Brilha na Champions da Ásia e Desabafa: “Passei por um Deserto

Roberto

Roberto Firmino viveu uma noite de redenção no último sábado, 3 de maio de 2025, em Jedá, na Arábia Saudita. Capitão do Al-Ahli, o brasileiro levantou a taça da Champions League da Ásia após vitória por 2 a 0 sobre o Kawasaki Frontale, com duas assistências suas. Eleito craque do torneio, o atacante de 33 anos desabafou sobre os desafios enfrentados: “Passei por um deserto aqui. Eles me tiraram da liga, me deixaram na Champions, e eu nunca desisti.” O título de Firmino marca não só a primeira conquista continental do clube, mas também uma virada pessoal após ser cortado do elenco do Campeonato Saudita por conta do limite de estrangeiros.

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Por outro lado, a jornada até o troféu foi cheia de obstáculos. A decisão do técnico Matthias Jaissle de priorizar o recém-contratado Galeno no elenco da liga local deixou Firmino restrito à competição asiática. Mesmo assim, ele transformou a exclusão em motivação, brilhando com seis gols e sete assistências em 12 jogos. O título de Firmino, portanto, é mais do que um troféu: é uma prova de resiliência que ecoa entre torcedores e reacende sua relevância no futebol mundial.

Como o título de Firmino consolida sua liderança no Al-Ahli

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O título de Firmino na Champions da Ásia reforça seu papel como líder do Al-Ahli. Vestindo a faixa de capitão, ele guiou o time com atuações decisivas, como as assistências para Galeno e Kessié na final. Sua capacidade de se reinventar após o corte da liga saudita impressiona. Por exemplo, no clássico contra o Al-Hilal, na semifinal, Firmino abriu o placar em uma vitória por 3 a 1, mostrando que ainda tem faro de gol e visão de jogo.

Além disso, o brasileiro se conectou com a torcida. Após o jogo, os gritos de “Bobby, Bobby” no estádio Rei Abdullah o levaram às lágrimas. Ele explicou: “Pensei nos momentos ruins que passei, fiquei um mês sem jogar.” Em contrapartida, a confiança do clube, que o manteve na Champions, valeu a pena. A conquista eleva o status do Al-Ahli, agora tricampeão asiático, e coloca Firmino como ídolo em Jedá. Em resumo, o título não só marca a história do clube, mas também solidifica o legado de Firmino na Arábia Saudita.

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O impacto do título de Firmino no futebol saudita

A conquista de Firmino na Champions da Ásia joga luz sobre o crescimento do futebol saudita. Com investimentos pesados, clubes como o Al-Ahli atraem estrelas globais, e o título valida esse projeto. A vitória sobre o Kawasaki Frontale, transmitida para milhões, colocou a liga saudita no radar internacional. Por exemplo, a presença de nomes como Riyad Mahrez e Ivan Toney no elenco mostra o poderio do time, mas foi Firmino quem roubou a cena.

Além disso, o título de Firmino destaca uma tendência no futebol árabe: jogadores estrangeiros restritos à Champions por regras de inscrição. Diferentemente de Neymar, que deixou o Al-Hilal após situação semelhante, Firmino ficou e provou seu valor. Contudo, a exclusão da liga saudita gerou críticas à gestão de elencos, já que talentos como ele ficam subaproveitados. A conquista, portanto, pode pressionar mudanças nas regras. Em síntese, o título eleva o prestígio da Arábia Saudita no futebol, mas também expõe desafios estruturais.

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Por que o título de Firmino é uma lição de superação

O caminho até o título de Firmino foi tudo, menos fácil. Em fevereiro de 2025, o Al-Ahli o cortou do Campeonato Saudita para inscrever Galeno, uma decisão que chocou torcedores e reacendeu rumores de volta ao Brasil. Firmino, porém, optou por ficar. “Eu sei o que me trouxe aqui”, disse ele após a final. Sua escolha de focar na Champions, mesmo com menos jogos, rendeu frutos. Por exemplo, ele marcou um golaço de bicicleta contra o Al-Sadd e foi decisivo contra o Al-Hilal.

Além disso, a resiliência de Firmino inspirou companheiros. Em contrapartida, a pressão de ser capitão em um torneio tão competitivo poderia ter abalado outros jogadores, mas não ele. Sua experiência no Liverpool, onde conquistou a Champions de 2019, o ajudou a manter o foco. A torcida, que o acolheu com cânticos, também foi crucial. Em resumo, o título é uma lição de como transformar adversidades em glória, mostrando que Firmino ainda tem muito a oferecer.

O impacto emocional do título de Firmino

O desabafo de Firmino após o título revela o peso emocional da conquista. “Passei por um deserto”, disse ele, lembrando os meses sem jogar pela liga saudita. O choro ao ouvir os torcedores cantando seu nome reflete a conexão com Jedá. Por exemplo, após as assistências na final, ele correu para a arquibancada, agradecendo o apoio. Esse momento, amplificado nas redes sociais, humanizou o craque e viralizou.

Além disso, a conquista fortalece a imagem de Firmino como um jogador que não se abate. Em contrapartida, a exclusão da liga poderia ter minado sua confiança, mas ele usou a Champions para se reerguer. A escolha de ficar no Al-Ahli, mesmo com propostas do Brasil, como Corinthians e Palmeiras, mostra sua determinação. Em síntese, o título não só marca a carreira de Firmino, mas também cria um laço emocional com os fãs, que agora o veem como um símbolo de superação.

O papel de Firmino na campanha do título

Firmino foi o motor do Al-Ahli na Champions da Ásia. Com 13 participações em gols (seis gols e sete assistências), ele esteve envolvido em momentos cruciais. Por exemplo, nas oitavas, deu duas assistências contra o Al-Rayyan, garantindo uma vitória por 5 a 1 no agregado. Nas quartas, marcou e foi eleito o melhor em campo contra o Buriram United. Sua liderança como capitão também motivou o elenco.

Além disso, o brasileiro se adaptou às limitações impostas pelo corte da liga saudita. Treinando com foco exclusivo na Champions, ele aprimorou sua forma física e tática. Em contrapartida, a falta de ritmo de jogo poderia ter atrapalhado, mas Firmino usou sua experiência para brilhar. A confiança do técnico Jaissle, que o manteve como titular, foi recompensada. Em resumo, o título reflete o impacto de Firmino como jogador e líder, consolidando sua importância no Al-Ahli.

O que o título de Firmino significa para o Brasil

O título de Firmino na Champions da Ásia é um orgulho para o futebol brasileiro. Em um momento em que a Seleção Brasileira busca renovação, o atacante, mesmo fora das convocações desde 2022, mostra que o talento nacional ainda brilha. Por exemplo, sua atuação na final, com assistências precisas, lembra o Firmino dos tempos de Liverpool, onde era peça-chave ao lado de Salah e Mané.

Além disso, a conquista reforça a presença brasileira no futebol árabe. Jogadores como Galeno e Erison, do Kawasaki, também se destacaram na competição. Contudo, a exclusão de Firmino da liga saudita levanta debates sobre o uso de estrangeiros. Sua superação, no entanto, inspira jovens atletas. Em síntese, o título coloca o Brasil em evidência e destaca Firmino como um exemplo de perseverança para a nova geração.

O futuro de Firmino após o título

O título da Champions da Ásia abre novas portas para Firmino. Com contrato até junho de 2026, ele pode negociar sua permanência no Al-Ahli ou ouvir propostas. Clubes brasileiros, como Corinthians, já demonstraram interesse, mas o atacante parece focado na Arábia Saudita. Por exemplo, sua liderança na conquista pode garantir a reintegração na liga local, especialmente se as regras de estrangeiros mudarem.

Além disso, o Mundial de Clubes, em junho de 2025, é uma vitrine. Firmino, que já venceu o torneio em 2019 com o Liverpool, tem chance de brilhar novamente. Em contrapartida, a idade (33 anos) e a concorrência com jovens como Galeno podem limitar seu espaço. Ainda assim, sua performance na Champions prova que ele segue competitivo. Em resumo, o título de Firmino reforça seu valor e abre um leque de possibilidades para o futuro.

A mensagem de Firmino para os fãs e o legado

O desabafo de Firmino após o título ressoa com fãs no mundo todo. “Eu nunca desisti”, disse ele, uma frase que resume sua trajetória. De Maceió ao topo da Ásia, passando por Liverpool, ele enfrentou desafios como a não convocação para a Copa de 2022 e o corte da liga saudita. Por exemplo, sua mensagem de gratidão aos torcedores, postada no X, alcançou milhões, reforçando sua humildade.

Além disso, o título de Firmino deixa um legado de superação. Em contrapartida, críticos que o viam em declínio agora reconhecem sua relevância. Sua história inspira atletas a persistirem, mesmo em momentos difíceis. A torcida do Al-Ahli, que o adotou como “Bobby”, garante que seu impacto vai além do campo. Em síntese, o título e o desabafo de Firmino criam um capítulo marcante, mostrando que, com trabalho, o “deserto” pode virar oásis.